Romulo Felippe é o artista por trás do projeto de música eletrônica "Firejack". Começou na música com apenas 9 anos de idade e, hoje, é produtor musical há 6 e DJ há 4, tornando-se um dos destaques capixabas nesse meio. Prova de sua ascensão meteórica é que o artista cachoeirense é um dos protagonistas do novo álbum que a Austro - selo da Som Livre, especializado em música eletrônica - acaba de lançar.

"Em parceria com seis outros nomes do cenário nacional, lançamos um álbum com diferentes sonoridades que casaram muito bem. A minha música, 'Waterfall', fala da cumplicidade envolvida em uma relação afetiva, onde alguém vai estar ali por você quando mais precisar, principalmente nos momentos difíceis, representados na música como uma "cachoeira" ('waterfall' em inglês)", afirma o DJ e produtor capixaba Firejack, que possui mais de 30 mil seguidores nas redes sociais. 'Waterfall' nasceu de uma parceria com mais dois artistas: o Dj e também produtor Chemical Disco e o vocalista Behort.

Firejack começou 2017 forte com o lançamento de sua track "Family" pela HUB Records, gravadora de onde saiu grandes artistas da cena como CatDealers, KVSH e Jord, sendo hoje um selo da gigante Sony Music, comportando lançamentos para artistas como Vintage Culture e Felguk. Além dos mais diversos lançamentos ao longo do ano, como a também autoral "Green Lights", em parceria com a capixaba Gabriela Brown (também vocalista de 'Family'), e remixes como o de "Gravity", do CatDealers, e "Só os loucos sabem", da banda Charlie Brown Jr. Músicas que receberam vários suportes nas pistas e rádios de todo o Brasil.

E por falar nessas gravadoras, o DJ tem feito jus ao seu trabalho como produtor e fechado lançamentos com as grandes, como suas últimas 2 músicas, sendo uma lançada pela gigante Sony, mais uma no selo HUB chamada "Flyin' High" e a outra pela Som Livre, com seu selo Austro, como já dito. Todas músicas originais, produzidas, escritas e gravadas pelo artista capixaba, que vocês podem escutar agora mesmo no Spotify. Além de possuir já diversas outras músicas agendadas, Firejack fará em julho a sua própria festa de lançamento em Belo Horizonte, em parceria com a Reven Beats, que ainda será divulgada.

A indústria global de música eletrônica cresceu 3% no ano passado e agora vale US$ 7,4 bilhões, sendo que em 2015 só no Brasil foi movimentado 3,1bi de dólares. Já se consolidaram vários artistas que hoje se encaixam até mesmo no segmento pop, com números exorbitantes nas redes sociais. Hoje é um dos gêneros mais ouvidos no Brasil no Spotify, batendo de frente até com o sertanejo, que ocupa a primeira posição.

Natural de Itaperuna-RJ e residindo em Vitória, o DJ e produtor se considera cachoeirense, por ter vivido a maior parte da vida lá, desde que chegou ainda criança. Música sempre foi uma paixão e, após alguns instrumentos e algumas bandas pela adolescência, finalmente conheceu a música eletrônica e a possibilidade e liberdade que ela trazia em suas produções.

"Já avançado musicalmente, era questão de tempo até que eu dominasse as ferramentas e técnicas necessárias para produzir minha própria música do zero", afirma. Após anos de cursos, tutoriais, auto aprendizado e muita dedicação, hoje pode-se dizer que o faz com maestria, tendo grande destaque em suas produções, que continuam lhe trazendo grandes conquistas.

A agenda está disputada, com presença confirmada nos principais eventos de música eletrônica do estado, além de vários shows já marcados até setembro, sendo um dos próximos o mega festival Equilibrium, dia 9 de junho. 2018 começou com sua grande estreia no maior bloco de carnaval de Ouro Preto-MG, para quase 10 mil pessoas. Desde então já se apresentou em diversos clubes da Grande Vitória: Ilha Shows, Nook, Move, Nova, S Club, Cenarium, Let's, Villa... além de vários shows para fora como o já citado Ouro Preto, BH, Lavras e a lista segue, incluindo Cachoeiro.