Mobile Commerce: Sua empresa está preparada para essa realidade? - Jornal Fato
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Mobile Commerce: Sua empresa está preparada para essa realidade?

Cada vez mais é possível ver mudanças no mercado de varejo. As pessoas movimentam os fluxos de caixas constantemente, levando ao pé da letra o conceito de comércio, que é movimento.


 

Cada vez mais é possível ver mudanças no mercado a varejo. As pessoas movimentam os fluxos de caixas constantemente, levando ao pé da letra o conceito de comércio, que é movimento. Por isso, não se assuste caso você perceba que já estão realizando compras através do smartphone. A tendência é essa, comprar em movimento.

E o nome que se dá a esse tipo de comércio é e-commerce, que seria o comércio eletrônico, através da internet. E, com o avanço das tecnologias, graças à popularização dos telefones móveis, tablets e outros dispositivos, mais a inclusão da internet pelas redes 3 e 4G, os caminhos para que os consumidores realizassem as suas compras se dá apenas através de um toque.

M-commerce

M-commerce nada mais é do que o comércio realizado através dos dispositivos móveis. E os números comprovam que essa tendência veio para ficar, pois é cada vez maior o número de compras realizadas à distância.

Segunda a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), 31% das vendas online já são realizadas por um dispositivo móvel. Além disso, é através dos dispositivos móveis que as pessoas são influenciadas para realizar compras nas lojas. Isso porque, segundo a ABComm, 26% das vendas nas lojas físicas se devem à divulgação realizada no meio digital.

Num levantamento feito pelo Cuponomia, que é um site que oferece cupons de descontos para o comércio eletrônico, foi alertada sobre a penetração dos dispositivos móveis no comércio eletrônico, ainda em 2016. Nessa época, ficou contestada que houve um crescimento de 170% nas visitas às lojas virtuais.

Numa comparação, os acessos que são realizados através de computadores cresciam num ritmo mais lento, cerca de 50%. Segundo apurou o site, a otimização do comércio eletrônico e a sua praticidade contribuíram para o grande número de compras realizadas através de aparelho celulares.

Experiência de compra

Todo o crescimento que é previsto para o comércio eletrônico não significa que haverá uma acomodação dos lojistas. Muito pelo contrário: com esse novo ambiente de disputa, as regras que sempre valeram para a disputa de clientes estão vigorando nas lojas virtuais: vai vender mais quem oferecer a melhor experiência de compra.

Se com o grande avanço causado pelas transformações digitais que a tecnologia proporcionou as lojas tiveram um trabalho para poder abrir as suas operações também para o comércio eletrônico, a proposta agora é levar as vitrines das lojas aos smartphones.

E é daí que vem a preocupação com o formato a ser utilizado. Ele exige um formato de layout que traga o cliente até você, através de uma forma amigável, delicada, com uma navegação que facilite a visualização de todas as opções de compras sem que o usuário possa se distrair com outra coisa.

A ideia é fazer com que os comandos sejam feitos de forma fácil e simples, para que o cliente consiga realizar a sua compra em pouco tempo e com poucos toques.

Afinal de contas, as pessoas que compram pelo aparelho celular não são as mesmas que compram através do cursor do mouse, o que faz com que as suas paciências sejam bem menores. Deslizar os dedos na tela para que possa ter uma visualizar maior e melhor da descrição dos produtos não é uma das melhores tarefas.

Checkout

Outra etapa do processo de compra que tem que ser facilitada, e exige uma atenção especial do dono da loja para evitar aborrecimentos com os "carrinhos abandonados", é o Checkout. Ou seja, o ato de finalizar a compra. Quando for fazer o pagamento da compra, o usuário só quer finalizá-la de forma simples, sem muitas complicações.

Até o final de 2018 o comércio eletrônico deve registrar um aumento de 15% no total das suas vendas. A ABComm tem a estimativa de que metade desses acessos serão feitos através de dispositivos móveis. E não há a menor dúvida de que as pessoas começarão a visitar as lojas virtuais somente com alguns toques.

Mas somente a vontade e a disposição dos lojistas para se adequarem a essa nova tecnologia e meio de comercialização que fará com que os dispositivos móveis não sejam apenas um canal que os ligará até as lojas para consultarem os preços, mas sim, uma verdadeira loja de bolso. 

                                                  

Site: http://cleitonmartins.com.br


Cleiton Martins Especialista em vendas online Consultor Estrategista de Negócios Digitais

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