O Brasil invisível - Jornal Fato
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O Brasil invisível


O preposto dos banqueiros e dos milionários sentado cadeira de presidente do Brasil, tenta de todas as maneiras agradar o capital internacional, entregando o pré-sal, desmontando o BNDES, acabando com a CLT, tentando privatizar a ELETROBRAS, fazendo a Petrobras pagar 10 bilhões aos fundos abutres norte-americanos, enquanto vai sendo fatiada e vendida aos pedaços para a alegria das petroleiras internacionais.

 

E continua sua saga entreguista no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, onde segundo o site Brasil de Fato, Temer se reuniu a portas fechadas com o Presidente Global da Ambev, Carlos Brito e com o CEO da Coca-Cola, James Quincey. A água é a principal matéria prima utilizada pela Coca-Cola e pela Ambev. E a iniciativa, segundo o site, partiu da Nestlé, da Coca-Cola e da Pepsi para privatizar, através de parcerias público-privadas, nossa água potável.

 

No entanto, por mais que se esforce para atender as ordens dos donos do capital, só consegue transformar o Brasil em um pária internacional, ignorado por todas as nações e chefes de Estado das grandes potências e dos países emergentes do qual já fez parte. Todas as autoridades internacionais que visitam a América Latina e a América do Sul, sejam da Europa ou da América do Norte, evitam passar pelo maior país do continente Sul-Americano.

 

No final do ano passado a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro português Antonio Costa, o presidente italiano, Sergio Matarella, e o ex-presidente francês François Hollande, o premiê Israelense Benjamim Natanyahu e o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence visitaram a América latina, mas ignoraram solenemente o Brasil.

 

Até mesmo o Papa Francisco, recusou um convite do Presidente Temer para uma visita ao país. Agora, o Secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, iniciou em 1º de fevereiro sua primeira viagem pela América Latina, México, Jamaica, Colômbia, Peru e Argentina. Mais uma vez o Brasil foi ignorado.

 

O serviçal que governa o país resolveu abrir mão de nossa política externa autônoma, de nossa autodeterminação, de nossa independência e soberania, de participar da geopolítica mundial, para se transformar em subordinado, um cão sabujo dos USA e por isso não tem nem sequer o respeito do subchefe, que o ignora, que tem vergonha de sentar a mesa ao seu lado, de apertar sua mão ou lhe dirigir a palavra, a não ser para dar ordens, o que certamente deve fazer por telefone ou whatsApp.

 

Ao que parece, o mundo todo - com exceção dos 5% que apoiam esse governo, os parlamentares da bancada BBB (do Boi, da Bala e da Bíblia), a mídia tupiniquim e os banqueiros - entendeu que houve um rompimento brutal da democracia em nosso país e se recusam a reconhecer o Presidente que foi imposto e governa para sua camarilha e para o mercado de capitais sem qualquer compromisso com o futuro do povo brasileiro.

 

Dessa forma, assim como os dinossauros, o Brasil vai rapidamente se transformando naquilo que o mundo moderno, civilizado e democrático esqueceu.

 

 

 

 

 


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