Guerra e paz - Jornal Fato
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Guerra e paz


 

Sim, talvez não seja isso exatamente, mas o fato é que já podemos (os mais observadores) o distanciamento, cada vez maior, entre as classes sociais, que acrescentaram uma quarta, a mais escabrosa, frente às 3 (três) que sempre conhecemos,. E essa nova classe (quase sempre sem classe qualquer...) chegou já dividindo os ricos, remediados e pobres em classes mais ou menos misturadas e passadas para os planos inferiores. É a mais forte que nos espezinha, tornando-se a mais importante numa Democracia ignorante como é a nossa.

Sim, repetimos, depois de muita reflexão e muitas comparações com outros Países. E concluo que o problema está à vista de todos nós, cegos por ignorância ou desinteresse ou incultura ou má fé mesmo. O Brasil jamais conseguirá ser uma verdadeira República, honesta para com o Povo, se não mudar.

Não podemos admitir, numa República séria, como deveria ser o Brasil, uma casta privilegiada onde os cargos políticos, crescentes a cada instante, tornam-se profissões, feudos de poucos donos, deixando a nós, apolíticos e trabalhadores, a obrigação de sustentar barrigudos e suas mordomias de profissionais do Voto que já têm até uma dinastia e feudos definidos que tratam a ferro e fogo. Sim, os cargos políticos deixaram de ser como são em alguns países mais cultos e civilizados: - uma prestação de serviço pelos cidadãos escolhidos, votados ou voluntários, que após um mandato voltam aos seus postos para trabalharem EM PROL DA PÁTRIA, que não saqueiam nem sacaneiam, conforme o modelo Brasil. Sim, a atuação deles, enquanto autoridades ou políticos, seria remunerada, como qualquer outra atividade, particular ou social. Findo o prazo, o mandato, volta a "ortoridade" ao seu ofício, pois já prestou o seu serviço, como qualquer outro trabalhador ou operário. 

Primeiro, nosso povo, que não chega a ser covarde, é muito cordato e aceita qualquer cabresto e cangalha oferecido por Suas Excelências, os intocáveis representantes regiamente pagos e autofinanciados (com o nosso dinheiro, tirado dos impostos impiedosos, meticulosos, dolorosos, oficiosos, curiosos que pagamos medrosos. Temos sido um povo covarde que só enriquecem os filhos dos párias e políticos vitalícios, donos de cargos, de títulos,  de estados inteiros, onde constroem seus palacetes acima e em cima dos pardieiros do povo laborioso que os sustenta.

Naturalmente, nosso pobre povão não sabe dizer se o cargo político é mera PRESTAÇÃO DE SERVIÇO temporário ao País, ou se é EXERCÍCIO EXTRA LEGAL DE UMA PROFISSÃO que se faz perene e enriquece um batalhão de Senadores, de Deputados, de servidores de escol, no cabresto  de Presidentes analfabetos ou apenas ignorantes que se tornam Excelências e nunca mais trabalham - e notem que se folhearmos nossa História, veremos que já fomos mais corretos e verdadeiramente democratas.          

Por isso alguém às vezes ainda pergunta: - Meu Deus, que País é este?!

E a casta de velhos políticos profissionais deixa até Estados inteiros para a família que tem privilégios tantos às custas de um povo faminto e, porquê não dizer? Covarde? Não, covarde não, ignorante mesmo. É, ignorante ou cúmplice, sem outra alternativa.

A função do Povo não é trabalhar para viver - primeiro, trabalhar para sustentar "a máquina" (de fato, não há sentimento nem raciocínio louvável, por parte dos políticos profissionais que conhecem tudo de ardil e sacanagem). Já notaram que a nossa Educação vem minguando, mudando a cada ano e piorando, sacrificando professores e enganando o Povo?

Ainda é tempo de mudar. E cuidado com o voto eletrônico! A urna moderna, que só funciona aqui no Brasil, pode ser monitorada e não temos como provar. VAMOS PEDIR O RETORNO DO VOTO ESCRITO E REGISTRADO? Ou vamos passar recibo de Idiotas? Acho que já chegou a nossa vez de exigir! Não basta reclamar e chorar.


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