Após idas e vindas; alegrias e tristezas; quedas e superações, foi-se o ano de 2017 deixando suas marcas, saudades e cicatrizes, estas importantes para nos fortalecer para o novo que já nos alcançou.

 

Com o nascer de um ano surgem a esperança e os sonhos de que os próximos dias serão mais felizes. A vida tem dessas coisas, a cada recomeço, renasce a perspectiva de que algo melhor irá acontecer, o que é bom porque nos renova o ânimo.

 

Isso ocorre em todos os setores de nossas vidas. Seja quando nasce um filho; seja quando conhecemos um novo amigo ou encontramos alguém que acreditamos ser o amor de nossas vidas. O mesmo ocorre com o novo trabalho, com a reforma ou com mudança da casa; com o ingresso na faculdade ou em um curso diferente; etc.

 

Não poderia ser de outro modo quando, após um árduo, difícil para maioria das pessoas, e fatigante ano, nos vemos diante de um recomeço. Há pouco, os olhos se depararam com os fogos e o coração com a alegria que findou 2017 e inaugurou os primeiros instantes de 2018.

 

Os últimos momentos de 2017 e os primeiros de 2018 nos impuseram o árduo desejo de estar perto das pessoas que queremos ao nosso lado para desbravar o novo ano que salta aos nossos olhos. E isso é bom porque não nos cabe caminhar sozinhos. Afinal, somos seres socializados e a solidão constante nos enfraquece, embora as vezes seja necessário estar só para se reconstruir.

 

Diante desse contexto de emoções, de expectativas e de esperanças estamos engatinhando e experimentando os primeiros instantes de 2018, ano que promete muitas surpresas e que nos impõe gigantescas responsabilidades, especialmente, nas eleições. Isso porque há muito a ser consertado para amenizar os graves problemas sociais e políticos que tem feito o povo brasileiro perder o dom de sonhar.

 

E sem sonhar, o povo se enfraquece, perde o ânimo e não tem forças para fazer valer os seus direitos. Sem falar que, por vezes, se esquece também de suas obrigações.

 

Assim, junto às emoções que há pouco inauguraram o iniciar de 2018, que não percamos a alegria do recomeço, mas que também não fiquemos cegos quanto às nossas responsabilidades na construção de uma vida pessoal e social melhor que a que hoje nos alcança.