A posse da presidente - Jornal Fato
Colunistas

A posse da presidente


A posse da presidente Dilma Rousseff, para o segundo mandato presidencial, como tudo que essa mulher e seu partido têm protagonizado em seu desgoverno, teve de tudo: pão com mortadela - e às vezes sem mortadela - servido aos militantes petistas que receberam cem reais cada para levantar as bandeiras da CUT, Sem-Terra e do próprio PT; defesa da Petrobras, que vem sendo assaltada pelo PT e "base aliada"; discurso de um novo lema para seu mandato: "Brasil, Pátria Educadora" - talvez seja educar a população em como roubar bilhões dos cofres públicos sem ir para a cadeia.

 

Somente discursos vazios, sem empolgação, partindo do nada e levando a lugar nenhum. A única graça que teve a posse foi o susto do presidente da Câmara, Henrique Alves, quando os militares dispararam um tiro de canhão. O homem se borrou todo, numa clara demonstração de que o momento era realmente tenso, com Dilma Rousseff podendo ser alvejada por algum anticomunista. Todo ditador teme atentados.

 

Havia esses rumores, quem sabe, inventados pelo próprio PT, para dar mais ênfase à posse de Dilma. Por isso, 8 mil homens das Forças Armadas e polícias foram mobilizados. Enquanto se deslocava em carro aberto, ao lado da filha Paula, a cavalaria dos Dragões vinha atrás, com bandeiras brancas e vermelhas. Tudo bem ao estilo petista-comunista.

 

Outra coisa que chamou minha atenção, e de outros milhões de patriotas que assistiram àquele espetáculo circense - não tive estômago para ver até o final -, foi a forma como a presidente estava vestida. Como bem explorado nas redes sociais, parecia "uma botija de gás".

 

E aí você pega as fotos da posse de outros presidentes, como a de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, e fica fácil diferir um democrata de um comunista. Fernando Henrique desfilava em carro aberto com uma enorme bandeira do Brasil em sua mão esquerda. E diferentemente da "botija de gás", não usava colete à prova de balas. O número de seguranças mobilizados não passava de 500. Eram outros tempos, aqueles, da democracia brasileira.    

 

E para finalizar seu discurso de posse, a presidente contou mais uma piada: "A corrupção rouba o poder legítimo do povo e deve ser extirpada". Para os 54 milhões de seus idiotas-eleitores pode até ter efeito esse discurso. Mas, para mim e outros 150 milhões de brasileiros, que sabemos quem são os verdadeiros ladrões dos cofres públicos, seja da Petrobras, da Eletrobras, do BNDES, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, dos Correios e etc e tal, a presidente da República pode contar a piada do papagaio, agora.  Só não garantimos que vamos rir, pois a piada de Dilma e do PT são velhas.

 

Dos 40 mil amigos e petistas esperados e alardeados pela imprensa, se foram dois mil, foi muito. Com raras exceções, o que se viu foram seguranças e militantes petistas. É o PT e sua máquina de mentiras. A posse da presidente foi mais uma piada de salão contada por ela e seu partido. É assim que a história vai registrar. É assim que ficou registrado.


Comentários