Mimoso: Governador comenta sobre causas da enchente e medidas de contenção - Jornal Fato
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Mimoso: Governador comenta sobre causas da enchente e medidas de contenção

700 milímetros de chuva atingiram o distrito de Conceição do Muqui e devastaram a sede da cidade, de acordo com o governador


- Foto: Ilustrativa.

Três semanas depois da tempestade que matou 19 pessoas e deixou prejuízo incalculável em Mimoso do Sul, as condições que permitiram tal desastre ainda são analisadas. Entender tudo o que aconteceu é passo crucial para tomar medidas para diminuir as chances de que catástrofe de tal magnitude não se repita. Se não dá para conter a força da natureza, é preciso pensar em ações que diminuem seus impactos sobre a população.

Nesta quarta-feira (10), durante visita ao município de Mimoso do Sul, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande comentou sobre fatores que causaram a enchente catastrófica na cidade. "Evitar que eventos como esse causem efeitos é muito difícil, porque aqui (Mimoso do Sul) tivemos em Conceição do Muqui 700 milímetros de chuva Então, isso vai levando montanhas, levando casas, em qualquer lugar do mundo".

De acordo com o governador, o alto volume de água da precipitação de chuva em Conceição do Muqui (700mm) passou pela sede de Mimoso, devastando a cidade. "Foi essa água que veio para cá. E aqui em Mimoso, nessa região, choveu muito também".

Casagrande também destacou que serão feitos novos investimentos de prevenção a desastres como estes. "De qualquer maneira, sabendo que a gente pode aumentar a resistência da cidade de Mimoso aos eventos climáticos, nós vamos. Vamos de novo fazer o desassoreamento do rio. Já tínhamos contratado e perdemos esse serviço porque o rio assoreou completamente".

O prefeito de Mimoso, Peter Costa, que estava ao lado do governador durante a coletiva de imprensa, informou que 55% do serviço de desassoreamento do rio já tinha sido executado quando o município foi atingido por esta tragédia.

Para planejar a prevenção de desastres climáticos em Mimoso técnicos desenvolvem estudos sobre a hidrologia local. "Vamos fazer outros investimentos, estudando aqui a hidrologia da região. Ver se tem algum outro investimento de infraestrutura para que possa fazer e reduzir os efeitos de qualquer catástrofe como essa que possa acontecer", declarou.

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