Projeto Tratar faz mais de 280 ligações à rede de esgoto em Cachoeiro - Jornal Fato
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Projeto Tratar faz mais de 280 ligações à rede de esgoto em Cachoeiro

Proprietários de imóveis que não puderem ser ligados compulsoriamente à rede de esgoto serão notificados


Diversas regiões de Cachoeiro de Itapemirim vêm recebendo obras de substituição de redes de esgotamento sanitário desde abril de 2017. O objetivo das intervenções é implantar redes que recebam exclusivamente o esgoto, substituindo o uso anterior compartilhado da rede de drenagem.

Essas ações são resultados do projeto Tratar, desenvolvido pela Agersa (Agência Municipal dos Serviços Públicos Delegados), que visa avaliar a eficiência do sistema de coleta e tratamento de esgoto por meio de estudos de diagnósticos das redes coletoras hoje presentes na cidade.

De acordo com Tatiana Pirovani, diretora técnica da Agersa, com as substituições de redes, o esgoto não se mistura mais à água da chuva, deixando de chegar "in natura" aos corpos hídricos durante o tempo chuvoso. "O resultado é coleta e tratamento mais eficientes em Cachoeiro", destaca.

Após o primeiro diagnóstico finalizado - bacia do córrego Amarelo -, deram-se início às obras, resultando hoje em 32 km de redes em toda o município que passaram a estar conectadas com a ETE (estação de tratamento de esgoto).

Nas regiões que receberam as novas redes, já somam cerca de 280 novos domicílios que deixaram de lançar esgoto em rede de drenagem pluvial.

E esse número aumentará bastante até o fim do ano, uma vez que há obras sendo executadas em diversas regiões da cidade, além das programadas até dezembro de 2018.

"Esse trabalho é um refinamento do serviço de esgotamento sanitário presente hoje em Cachoeiro de Itapemirim, considerando os índices de cobertura com o serviço", ressalta Tatiana Pirovani.

Ligações dos domicílios às redes

Nos locais onde estão sendo executadas essas novas redes de esgotamento sanitário, a ligação dos domicílios está sendo feita compulsoriamente pela própria empresa concessionária.

No entanto, os imóveis cuja ligação compulsória não for viável, como, por exemplo, em imóveis cujas instalações internas ficam abaixo do nível da nova rede, os moradores estão recebendo uma notificação da Vigilância Sanitária para executar as adequações necessárias.

A empresa concessionária comunica a Agersa sobre os imóveis que não puderam ser ligados à rede, impedidos pela necessidade de adequações internas. Posteriormente, esse relatório completo é enviado à Vigilância Sanitária, que tomará as sanções cabíveis.

Vale lembrar que em locais que já contavam com rede de esgoto, as ligações para novos imóveis devem continuar sendo solicitadas à empresa concessionária, mediante pagamento de taxa.

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