Cenário de esperança e reconstrução um mês após catástrofe em Mimoso do Sul - Jornal Fato
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Cenário de esperança e reconstrução um mês após catástrofe em Mimoso do Sul

Aos poucos, pontos comerciais e residências vão sendo limpas e a sensação de normalidade voltando.


- Foto: Danielle Muruci.

Após 30 dias da maior catástrofe de Mimoso do Sul, arrisco dizer do Espírito Santo, o cenário do município é de esperança e reconstrução. Aos poucos, pontos comerciais e residências vão sendo limpas e a sensação de normalidade voltando. Um mutirão de limpeza realizado nos dias 17 e 18 de abril, além de melhorar, e muito, o visual da cidade, também serviu como uma injeção de ânimo aos moradores e comerciantes.

Farmácias e empresas do ramo alimentício foram as primeiras a reabrir as portas. Lojas de calçados e roupas tentam diminuir o prejuízo realizando bazar de diversos itens. As de móveis, eletrodomésticos, artigos para casa, papelaria entre outros, também estão de volta. Alguns reabriram com o que salvou de estoques localizados no segundo ou terceiro andar das lojas, outros reabasteceram com itens recém comprados.

E nem sempre o recomeçar é no mesmo lugar. Como é o caso da lanchonete Ogioni. Ela estava localizada no Centro da cidade sendo uma das mais movimentadas da cidade, Mas na madrugada do dia 23 de março ficou totalmente submersa. Os proprietários então decidiram mudar de endereço, reabrindo em frente ao hospital, ponto alto da cidade. "E continuamos na luta", brincou o proprietário, José Antônio Ogioni. Segundo ele, o movimento está satisfatório no novo local de trabalho. Um alento após terem perdido tudo.

Alguns pontos da cidade ainda estão críticos, ainda com barro, pontes danificadas, entre outros problemas estruturais, porém, o que não faltam são servidores municipais e estaduais trabalhando incansavelmente para reverter este cenário.



Na sede do município, 3.989 imóveis foram atingidos pela enchente, que equivale a 51% do número total de imóveis da cidade. Dessa porcentagem de imóveis atingidos, 75% eram residências (2.996).

Quanto ao número de comércios, foram 806 atingidos diretamente. Esse quantitativo corresponde a 73% dos comércios da cidade. Escolas foram 12 atingidas (71%), estabelecimentos de saúde, 29 (73%) e igrejas 29 (61%).

 
 

 

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