Temor e morte em escolas - Jornal Fato
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Temor e morte em escolas

A escola tem de ser o lugar de convivência sadia e plena. É importante que este assunto seja discutido em todas as disciplinas e setores.


Com roupa camuflada, máscara de caveira, o atirador de 16 anos foi preso, após invadir duas unidades escolares em Aracruz e deixar quatro mortos e ferir doze pessoas.
A princípio não soube informar a motivação que o levou ao ato. Mais tarde confessou que fez isto devido a sofrer de bullyng na escola.

A escola tem de ser o lugar de convivência sadia e plena. É importante que este assunto seja discutido em todas as disciplinas e setores. As escolas já estão solicitando botões
de pânico, câmeras e reforços na segurança, para que tragédias como estas, não aconteçam novamente.

O aluno atirador já tinha deixado a escola há meses, não se comunicava nem com os pais, só vivia trancado no quarto. Era da geração, nem-nem, (que não estuda, nem trabalha).
Com o isolamento das pessoas da própria família e vivendo enfurnado na internet, o atirador foi desenvolvendo uma personalidade doentia.

Existem vários aplicativos, que os pais podem usar para monitorar o acesso dos filhos, aos vídeos que eles assistem, fiscalizando os conteúdos apropriados, para a idade, para definir limites de tempo dos dispositivos e muito mais.

Existem vários sites perigosos, como cyberbulling (que é a prática de perseguição, humilhação, agressão e difamação sistemática (bullyng). Groming - é o aliciamento de menores pela internet, visando benefícios sexuais. Predadores virtuais - predadores de todos os tipos, inclusive sexuais, podem entrar em contato facilmente com as crianças e adolescentes na internet.

O pai do jovem foi afastado de suas atividades profissionais e já foi interrogado para prestar esclarecimentos sobre a conduta do filho.


Fernando Fiuza Psicólogo

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