Liberdade, bem precioso - Jornal Fato
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Liberdade, bem precioso

Um dos bens mais preciosos que possuímos é a nossa liberdade


Um dos bens mais preciosos que possuímos é a nossa liberdade. Ela em todos os seus contextos: liberdade de ir e vir, de expressão, de escolha política, de preferência religiosa, de não se envolver em vícios e promiscuidades, de opção profissional, de escolha pelo parceiro de vida e até a possibilidade de se desfazer a relação, de buscar a felicidade, de manter a consciência tranquila, de participação em grupos e da convivência fraterna. E principalmente, nos permitir e aos outros que também usufruam do mesmo direito à liberdade. É desumano e impositivo tentar impor nossa opinião, tentar convencer que a única verdade é a nossa verdade.

Os princípios que nortearam a Revolução Francesa, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, foram seguidos por todos os movimentos de libertação das colônias e inseridos em suas Constituições. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito a liberdade - de opinião, de expressão, de pensamento e de consciência. A Constituição Brasileira de 1988, consagrou o direito à liberdade no rol das garantias individuais.  E ao Estado cabe proteger e assegurar os direitos individuais, entre eles a liberdade, como valor supremo de uma sociedade fraterna. Se formos pesquisar no campo religioso, encontramos São Paulo exortando em Gálatas 5 - é para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. 

 A comunicação virtual tenta cercear a nossa liberdade. Abrimos um jornal se tivermos interesse em lê-lo, o controle da televisão está em nossas mãos para trocar de canal, contudo a invasão nas páginas particulares de Facebook, dos grupos de WhatsApp, e outros espaços virtuais são incontroláveis. Recebemos mensagens, vídeos, posts, correntes, fake news, que não nos interessam, numa quantidade inimaginável. Por conta dessas postagens, muitos desistem das redes sociais. Eu não desisto, simplesmente não abro nada que não seja do meu interesse, tampouco encaminho. Dou-me o direito de manter a minha paz de espírito e tento respeitar a do outro. Simples assim.


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