E escrevo a lápis as memórias que restam - Jornal Fato
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E escrevo a lápis as memórias que restam

Nada heróicas


Nada heróicas
ou valentes
estórias que a gente conta rápido

são braços de rio
estio
é prosa ruindo
garça sem graça

um canto feio
se perdendo na tristeza tão besta que contei e fui...

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Quando me fecho e passo a chave

é quando tudo se abre
e revelo. segredos à meia-luz do.abajour

e tudo sussurra a turva pergunta: quem tu és?

-atônito me respondo-

nem mesmo o silêncio ignora o sentimento da resposta

mas basta o reflexo na porta.que chamam alma, e confesso o enigma

se rei ou vassalo, fico um palmo de infinito obscuro outro tarde

e como.num.parto, ardendo a vida, nasço derepente

eu raramento me compreendo, então a poesia...


Giuseppe D'Etorres Advogado

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