Drogas, o mal do século - Jornal Fato
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Drogas, o mal do século

Se ele não aceita a ajuda de familiares, autoridades, entidades para um tratamento ou internação, a tendência será uma morte triste e isolada


O homem desde cedo, sempre buscou na natureza os alimentos para o seu sustento.

Foi conhecendo outras propriedades das plantas, como os chás, para alívio de suas dores, cansaços e calmantes naturais.

O ambiente hostil estimulava o consumo de alguns vegetais com propriedades psicoativas, objetivando atenuar o cansaço e a fome.

As drogas são benéficas, como no caso dos tratamentos das enfermidades, porém podem causar sérios danos ao organismo se forem usadas sem critério.

A maconha, por exemplo, que muitos consideram uma droga leve, também faz muito mal, devido a substância THC (que lesiona as células nervosas), podendo causar esquizofrenia.

O Canadá, que recentemente afrouxou suas leis em relação às drogas ilícitas, está com sérios problemas de saúde mental, com as pessoas que começaram a fazer uso e que gerou acentuados problemas aos usuários.

Em relação às drogas, se o usuário deixa de comprar a maconha e passa a usar o crack, por ser mais barato, mas tem um efeito muito mais devastador.

Os efeitos que as drogas provocam no sistema nervoso estão relacionados, principalmente com a sua ação sobre os neurotransmissores, moléculas que atuam na resposta inibitória ou excitatória entre os neurônios.

Com o passar do tempo, o usuário, passará a consumir uma quantidade cada vez maior de drogas, gerando o que conhecemos como dependência química.

O cérebro, que comanda o corpo, manda, governa, estimula e inibe. Se a droga assume o comando, organismo não mais obedece e se marginaliza, sem paradigmas, sem referências, e ficar nos braços da morte.

Primeiro a alegria vai embora, deixando a tristeza. Após a tristeza indo embora, deixa a depressão. Infelizmente, o embotamento mental permanece, deixando o drogado ausente de si mesmo, viciado em infelicidade.

Se ele não aceita a ajuda de familiares, autoridades, entidades para um tratamento ou internação, a tendência será uma morte triste e isolada.

 

 


Fernando Fiuza Psicólogo

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