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Carreirismo político

Para diminuir o carreirismo político bastariam medidas simples, mas utópicas, num país em que a reforma política é tema de campanhas a cada quatro anos


Para diminuir o carreirismo político, que tanto mal é capaz de fazer ao país, bastariam medidas simples, mas utópicas, num país em que a reforma política é tema de campanhas a cada quatro anos, sem jamais ser feita na profundidade que necessita.

Por exemplo, proibir qualquer político, exceto para a reeleição, quando admitida, o fizesse investido em cargo público eletivo ou que o recuperasse depois do pleito.

Seria o suficiente para romper com a descontinuidade provocada ou tentada por políticos que mal se elegeram em cargos legislativos e já se arvoram novas disputas.

Vencendo, deixam para trás mandato pela metade. E, mesmo perdendo, tiram o espaço para a necessária renovação política.

É por isso que, em regra, os candidatos disponíveis aos eleitores são, em sua maioria, os mesmos de sempre.

E embora a indignação mova o eleitor em busca de alternativa, o que pode fazer é mudar de posição as cartas do baralho.

Caso se queira uma renovação ainda mais severa, o político eleito para uma função fica impedido de concorrer, mesmo que renuncie, a qualquer outro cargo no período em que deveria cumprir o mandato delegado pelos eleitores.

No atual sistema seria, na prática, impor pausa mínima de dois anos após o fim do mandato para que prefeitos e vereadores pudessem mudar para a esfera estadual ou federal, o que é mais comum, e vice-versa.

Com certeza matemática, novas lideranças surgiriam neste vácuo.

 

Sobe

Debate maior

O surgimento de novas candidaturas ao governo, sobretudo a do deputado federal Carlos Manato (PSL), que desponta como a mais competitiva entre elas devido aos apoios que arregimenta, deve beneficiar o debate no Espírito Santo sobre que rumo tomar na era pós-Paulo Hartung (MDB). Pode haver, até, segundo turno. 

 

Desce

Mau atendimento

A reclamação é recorrente, mas, como a situação não melhora, vale sempre registrar o quão ruim é o atendimento ao consumidor em alguns estabelecimentos comerciais de Cachoeiro de Itapemirim é péssimo. Falta boa vontade. Falta treinamento. É por essas, e, claro, muitas outras, que a fila do desemprego não para de crescer.

 

POLÍTICA EM CENA. O prefeito de Cachoeiro Victor Coelho (PSB) e o secretário municipal da Fazenda Rogélio Amorim participam, em São Paulo, GovTech, que tem o objetivo de contribuir para agenda de inovação e tecnologia no setor público brasileiro, ou seja, tecnologias para governos, a fim de tornar o setor público mais eficiente e menos oneroso. Durante o evento, que termina hoje, palestras com especialistas de diversos países. O ex-presidente da Estônia e CEO global do Waze estão entre os convidados.

 

DESTAQUE. Enquanto as convenções partidárias ocorriam no domingo, o governador Paulo Hartung (MDB), que abdicou de concorrer, entre outros motivos, para ficar com a família, curtia o dia com o netinho Lucas.

 

Mas, hein?!

A campanha nem começou e já tem candidato achando que já ganhou. Devagar com o andor...

 

Vias de FATO

Câmara de Cachoeiro de Itapemirim volta hoje a realizar sessões ordinárias após o recesso de meio de ano. Começa às 14h00. 

O desenvolvimento de Cachoeiro tem apontado para a região do bairro União. São muitos empreendimentos de grande porte. 

O ES tem seis candidatos ao governo: André Moreira (Psol), Aridelmo Teixeira (PTB), Carlos Manato (PSL), Jackeline Oliveira (PT) Renato Casagrande (PSB) e Rose de Freitas (Podemos). 

Como a ordem na política é sempre manter o pé atrás, até dia 15 de julho, prazo final para o registro de candidaturas, o quadro ainda pode mudar.

 

Presidenciáveis  

Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC), Luiz Inácio Lula da Silva (PT)), Marina Silva (Rede), Vera Lúcia (PSTU).


Wagner Santos Diretor e editor Jornalista

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