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Não se pode conquistar o amor de uma mulher se este é imposto por agressões verbais e/ou físicas.


- Foto: Reprodução/Web

A Constituição Federal, Lei Maior dos homens, no Brasil, afirma que todos somos iguais perante a lei, garantindo a TODOS o direito à vida e à integralidade física.

A lei de Deus não é diferente. Ela traz, dentre outros mandamentos que visam o bem estar social e que nos revelam nossa impossibilidade de tocar no que não somos capazes de criar: a proibição de matar. E mais, nos garante, a todos que aceitarmos, o direito de sermos chamados filhos de Deus. Isso é maravilhoso porque irmãos não podem (ou não poderiam) se ferir.

Contudo, embora tanto Deus, que nos dá e nos mantém a vida, como os homens, pobres mortais, dependentes e cheios de limitações, sejam claros na ordem: NÃO MATARÁS; todos os dias pessoas são violentamente assassinadas.

Nesse contexto de não poder ferir o outro, nem moral nem fisicamente, qualquer estudo bíblico ou humano revela e comprova a existência da LEI DA SEMEADURA. Por essa, colhemos o que plantamos. O interessante é que, por mais que queiramos negar, não há nesse mundo material, tampouco no espiritual, como fugir das consequências das atitudes praticadas, pois, para toda ação, sempre haverá uma reação e/ou uma punição.

Assim, não se pode conquistar o amor de uma mulher se este é imposto por agressões verbais e/ou físicas. Ela pode até ficar ao lado pelo medo, mas, por amor, JAMAIS.

Apesar disso, todos os dias somos surpreendidos com notícias de violências que ceifam a vida de mulheres pelo simples fato de serem mulheres. É de sangrar o coração saber que homens se sintam no direito de usar o corpo e de abusar da vida de um ser humano, criado a imagem e a semelhança de Deus. Dói na alma que mulheres, por quem o próprio Cristo morreu, sejam maculadas a todo instante.

Qual a razão de tanta violência? Será a loucura de alguns homens (criaturas) que, por algum devaneio inaceitável, passaram a acreditar que a filha do Criador poderia ser sua propriedade coisificada? Ou, quiçá, seria a soberba de se sentir deus e, assim, achar que pode decidir quem vive, quem morre, quem lhe ama ou quem lhe deve servir? Qualquer explicação exala o absurdo quando entendemos que o próprio Deus Eu Sou nos dá o livre arbítrio de O amar ou não. Se Cristo, que tudo nos dá, nada nos impõe, quem é o homem para agir diferente com uma mulher?

Porque é inaceitável qualquer opressão, a bíblia ensina que o homem deve amar a mulher como Cristo amou a Igreja, dando sua vida por ela e, mesmo assim, nada exigindo em troca.

Assim, NADA justifica que, na contramão do agir do próprio Deus, alguns homens imponham a presença de uma mulher ao seu lado quando ela não o deseja mais.

Basta! Basta! Basta! Passou da hora de cada um se colocar no seu lugar e de aprender que o amor se conquista, não se compra, não se toma na marra.

Quando os homens abusivos entenderem que somente serão amados por meio da conquista cotidiana e não do medo imposto, talvez, sejam capazes de compreender que, do abuso, somente é possível colher os frutos do desprezo e do ranço. A felicidade plena só se alcança quando compartilhada em sua essência. Por isso o abusador também não consegue ser feliz. A culpa da dor da frustração nunca foi da mulher, mas é consequência da conduta abusiva.

Afinal, na vida já existem dramas demais que não podem ser evitados. O ato de amar deve ser leve, bilateral e bom. Qualquer "amor" imposto, cobrado ou violentado, não é amor, pois ofende tanto as leis dos homens quanto a de Deus. Os frutos desse jamais serão positivos.

Basta... Até quando mulheres, tão amadas por Deus, serão abusadas e mortas no Brasil e no mundo? Basta em nome de Jesus!!!

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